Pós-jogo: Palmeiras x Atlético-MG

Após vencer a primeira partida atuando fora de casa, o Palmeiras voltou ao Canindé, estádio onde o time está invicto esse ano, em busca de uma boa sequência na competição. Antes do jogo, as atenções foram voltadas para a notícia de que Wellington Paulista, que não marcou nenhum gol em seu tempo de clube, estava deixando o Palmeiras rumo ao Grêmio. Com isso, Dinei ganhou sua vaga no ataque e Luan pegou a de Kléber. No meio, João Vitor foi o substituto de Márcio Araújo.

O Verdão tentou pressionar nos primeiros momentos. Foram dois escanteios logo de cara. Luan, aos 10, também tentou. Pouco depois, o Galo teve a primeira chance. Richarlyson bateu falta e Deola defendeu bem. Aos 14, saiu o gol do Palmeiras. Em cobrança de falta, Marcos Assunção surpreendeu o goleiro e marcou um golaço! Mas mal deu tempo de comemorar. 1 minuto depois, Magno Alves contou com a sorte e igualou a partida. Depois disso, o jogo esfriou. Valdívia, aos 31, e João Vitor, aos 34 finalizaram, levando algum perigo. Perto do fim do primeiro tempo, a melhor chance foi do Atlético, mas Deola fez grande defesa. Valdívia, que estava bem na partida, respondou de imediato e quase marcou. E a primeira etapa terminou por aí.

O Verdão voltou sem mudanças para o segundo tempo. A primeira finalização foi de João Vitor, sem perigo. Aos 15 minutos, o Palmeiras chegou novamente ao gol. Assunção levantou na área, a bola sobrou e, de direita, Luan marcou, incendiando a torcida. O Galo tentou responder, mas Deola manteve-se firme. Valdívia buscava jogo e, aos 23, fez o goleiro mineiro trabalhar. Nas bolas paradas, o Palmeiras continuava assustando. Aos 33 minutos, Cicinho começou uma bela jogada, que foi parar na esquerda, passando por Valdívia, Gerley, Luan e acabou terminando nos pés de Patrik (havia entrado no lugar de Maikon Leite), que só teve o trabalho de empurrar a bola para o gol. Assim como no primeiro gol, o time mineiro diminuiu logo depois. Wesley aproveitou cruzamento e marcou. Felipão, agitado, acabou sendo expulso pelo árbitro. A partida não acalmava. Assunção, de longe, assustou mais uma vez. O Galo não se entregava e tentava pressionar até o fim. Mas o Palmeiras conseguiu se segurar e garantiu a vitória, para alegria de toda a torcida.

Com o resultado, o Palmeiras se assegura no G4. Agora, o próximo compromisso pelo Campeonato Brasileiro é frente ao Coritiba, fora de casa, e terá as voltas de Marcos, Márcio Araújo e Kleber. Avanti Palestra!

                                                                                                                          Augusto Cesar

Pré-jogo: Palmeiras x Atlético-MG

Neste sábado, o Palmeiras volta a jogar em “casa”, no Canindé, diante do Atlético Mineiro, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h00. Vindo de uma vitória fora, o time busca se manter no G4. 

Com o terceiro cartão amarelo, Kleber e Marcio Araújo desfalcam a equipe. Com isso, fica a dúvida de quem serão os substitutos e o time só será confirmado momentos antes da partida. O volante Pierre, que era ausência nas últimas convocações, volta a ser relacionado para o banco de reservas e Rivaldo fica de fora. 

Mesmo sem jogar o último jogo, São Marcos será novamente poupado, continuando sua recuperação e, consequentemente, Deola terá nova oportunidade no gol palmeirense. O zagueiro Henrique ainda não está 100% e continua aprimorando a parte física. 

Os relacionados para a partida contra o Atlético Mineiro são: 

Goleiros: Deola e Raphael Alemão
Zagueiros: Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Leandro Amaro
Laterais: Cicinho e Gerley
Volantes: Marcos Assunção, Chico, João Vitor e Pierre
Meias: Valdivia, Tinga e Patrik
Atacantes: Dinei, Maikon Leite, Wellington Paulista, Luan e Vinícius

                                                                                                                     Jeferson Rodrigues

Pós-jogo: Figueirense x Palmeiras

Não foi um grande jogo, principalmente se nos basearmos nos outros dois times grandes paulistas que estiveram envolvidos em partidas emocionantes (Coritiba 3X4 São Paulo - Santos 4X5 Flamengo).

O Palmeiras parece estar vivendo um momento de conflito com o gol, a exemplo do seu principal atacante.

Kléber tem tido dificuldades de fazer gol e quando marca, a arbitragem erra, como aconteceu no 1º tempo contra o Figueirense.

Depois de marcar um gol legal, o assistente 2, Fabrício Vilarinho da Silva, assinalou impedimento erradamente.

E quando parecia que o time ficaria sem balançar as redes pela terceira vez consecutiva, o zagueiro Maurício Ramos foi premiado com uma falha do goleiro Wílson, que socou a bola sobre o defensor palmeirense e, sem querer, fez o seu terceiro gol no Brasileirão.

O importante, no final das contas, é que o Palmeiras venceu fora de casa pela primeira vez na competição, ganhou confiança e voltou a figurar no G4.

Para sábado, contra o Atlético/MG, 21 horas, no Canindé, Márcio Araújo e Kléber cumprirão suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Já o goleiro Marcos, de novo uniforme, deverá retornar à equipe titular. Luan fará o seu último jogo pelo clube, uma vez que seu empréstimo vencerá no domingo.

                                                                                                                       Retirado do blog do Alex Muller

Pré-jogo: Figueirense x Palmeiras

Nesta quarta-feira, o Palmeiras vai até Florianóplis enfentrar o Figueirense, pela 12ª rodada Campeonato Brasileiro no estádio Orlando Scarpelli, às 21h50. Com a vitória o clube do Palestra Itália pode voltar ao G4.

Gerley, novo lateral-esquerdo do Palmeiras, pode ser a novidade no time titular, até porque o então dono desta posição, Gabriel Silva, está na seleção brasileira sub-20. O atacante Welligton Paulista, que não vinha sendo relacionado, voltou a estar na lista dos jogadores que vão para o jogo. Luan, com situação indefinida no clube e com más atuações, pode ficar no banco de reservas.

O destaque negativo fica por conta de São Marcos, que será poupado. Lincoln segue fora pois está envolvido em negociações e Pierre por opção do técnico Felipão. Já o zagueiro Henrique ainda precisa de mais ritmo para estrear.

O time tituluar treinou com: Deola, Cicinho, Mauricio Ramos, Thiago Heleno, Gerley, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Valdívia, Maikon Leite, Welligton Paulista e Kleber.

E os relacionados para o jogo contra o Figueirense são:

Goleiros: Deola e Raphael Alemão
Zagueiros: Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Leandro Amaro
Laterais: Cicinho, Gerley e Rivaldo
Volantes: Marcos Assunção, Márcio Araújo, Chico e João Vitor
Meias: Valdivia, Tinga e Patrik
Atacantes: Kleber, Luan, Maikon Leite, Dinei e Wellington Paulista

                                                                                                                     Caio Marques

Não brigue com quem luta por você

Os arredores do Palestra Itália vivem em incêndio. Pode estar tudo calmo, tranquilo, que alguma coisa pega fogo. Os amendoins, nem sempre palmeirenses, são altamente destrutivos. Felipão conhece bem como funciona as coisas por lá.

A impressão que fica é que nada está bom. A teoria de que tudo precisa melhorar é verdadeira, vencedora. Porém, o Palmeiras vive uma reestruturação. E o treinador está construindo pilares, ainda que baratos, mas firmes. Fortes como o time no gramado. Nada técnico, é bem verdade, mas consistente.

Há tempos já se sabe que Luan não é craque. Não faz a diferença com bolas nas redes. Mas o operário é fundamental na missão de marcar. O lado esquerdo é dele. Desde o começo do ano, até o fim do seu vinculo com o clube.

Marcos Assunção é perigo de gol frequente nas bolas aéreas. Cada cruzamento é um meio grito de gol palmeirense. Marca, sai jogando e finaliza muito bem. Um dos mais importantes do elenco.

Mas parte dos palmeirenses nunca estão satisfeitos com seus jogadores. Unanimidade mesmo é Felipão, que comprou a briga com meia duzia de amendoins.

Os mesmos que bateram em Vágner Love. Que tiraram as chances do Palmeiras (ainda que minimas) nos títulos brasileiros de 2009 e 2010. Vale ressaltar que a fase não era boa, mas havia gotas de esperança. Sobrou para Luxemburgo, que falhou algumas vezes com o time, mas nada justifica a briga no aeroporto.

Existem muitas justificativas, versões e 'fatos'. Todavia a única verdade é que o Verdão não vence nada em campeonatos nacionais há cerca de 10 anos. De lá pra cá, o time mudou bastante, e os cornetas continuam os mesmos. É hora de união, de força e garra. Mesmo com futebol faltante, Felipão está fazendo milagre, e é mais que fundamental na caminhada verde em 2011.

Que a minoria entenda que a camisa verde é uma nação para quem à veste. A família Felipão precisa de mais familiares. Portanto, primos, irmãos, tios, tias, mães, pais, filhos, inimigos... unam-se por seu time, como fizeram em meados dos anos 90, pois ele é muito maior que qualquer picuinha ou amendoim jogado na obra do Palestra Itália.

 

                                                                                                                                     Guilherme Cimatii

Pós-jogo: Fluminense x Palmeiras

Em uma partida movimentada e com os nervos dos jogadores à flor da pele, sobretudo no segundo tempo, o Fluminense superou o Palmeiras por 1 a 0, neste domingo, em Volta Redonda, e colocou um ponto final na série de duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. 

Com o resultado, o Palmeiras estaciona nos 19 pontos e perde a chance de encostar nos primeiros colocados, Corinthians, São Paulo e Flamengo, que também tropeçaram neste fim de semana. 

Após um primeiro tempo de forte marcação de ambos os lados e com as principais estrelas das duas equipes bem marcadas e apagadas em campo, como Kleber e Valdivia, pelo Palmeiras, e Fred, do lado do Fluminense, o segundo tempo foi mais movimentado. 

O Flu chegou a balançar as redes aos 26 minutos: Carlinhos cruzou da esquerda e Marquinho, de cabeça, completou para o fundo do gol de Marcos, em posição legal. Mas a arbitragem invalidou o lance anulou o gol, alegando impedimento, que não aconteceu. Os jogadores tricolores e o técnico Abel Braga se revoltaram. 

Mas a forte pressão dos mandantes deu resultado três minutos depois, aos 29, novamente com Marquinho. Desta vez, o cruzamento partiu da direita, dos pés de Mariano, e Marquinho, de novo de cabeça, testou firme, fazendo 1 a 0 para o Fluminense. O goleiro Marcos ainda tentou espalmar, mas não evitou o gol do adversário. 

Aos 33 minutos, Fred e o palmeirense Maurício Ramos se desentenderam e quase trocaram socos no meio de campo após um lance entre os dois. Ambos os jogadores receberam cartão amarelo, e a confusão parou por aí. 

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras de Felipão tenta a reabilitação diante do Figueirense, também na quarta, mas às 21h50, em Florianópolis. 

                                                                                                                                                      Retirado do site da ESPN

Pré-jogo: Fluminense x Palmeiras

Pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras vai encarar o Fluminense, 12º colocado, em Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, às 16 horas.

Com a volta do chileno Valdívia e a possível estréia do lateral Gerley, o Palmeiras vai até o Rio de Janeiro buscando uma vitória para continuar entre os 4 melhores times do campeonato.

Os dois times estão envolvidos em uma polêmica extra-campo. Martinuccio, jogador que assinara um pré-contrato com o clube de Palestra Itália, há poucos dias assinou em definitivo com o clube das Laranjeiras, causando assim, indignação da diretoria palmeirense.

Lincoln, mais uma vez, pediu para não ser relacionado, pois ouve propostas de outros times para ser negociado. Pierre e Wellington Paulista também continuam de fora.


Confira todos os relacionados:

Goleiros: Marcos e Deola;
Laterais: Cicinho, Gerley e Rivaldo;
Zagueiros: Thiago Heleno, Maurício Ramos e Leandro Amaro;
Volantes: Márcio Araújo, Chico, Marcos Assunção e João Vitor;
Meias: Patrik, Tinga e Valdívia;
Atacantes: Maikon Leite, Luan, Kleber, Vinicius e Dinei.
                                                                                                      
                                                                                                                        André Pilha

Sempre Campeão: 60 anos de glória

O maior estádio do mundo assistia o mais belo dos times verdes em gramado. As câmeras transmitiam em preto e branco, quase inaugurando a televisão brasileira. A tecnologia ganhava um presente dos deuses do futebol, um ano depois de sua descoberta em terras brasileiras. O Palmeiras, há 60 anos atrás, já era campeão do mundo. Já era e sempre foi Palmeiras. Até os dias de hoje. Até os dias de sempre.

A luta já o aguardava nos campos da vitória. Faz tempo, mas o futebol era novo. A bola era redondinha, e hoje rola tão quadrada. O que devem pensar os craques de sempre sobre os ricos de agora. Nem sempre qualificados, ou quase nunca. Quase sempre barões, milionários da bola. Os bons eram elegantes lá dentro. Foram, são e serão.

O Palmeiras estava escalado assim: Fábio Crippa, Luiz Villa, Juvenal, Salvador, Dema, Rodrigues, Ponce de Leon, Túlio, Liminha, Jair da Rosa Pinto e Lima. Técnico: Ventura Cambon. Pronto para a vitória. Consagrado como sempre fez.

Desde as faltas de Jair da Rosa Pinto, que moravam perto das redes, ou nas próprias. Possuíam moradia no coração do Verdão, do torcedor. Até de quem não torcia. De quem via. Ou não assistia. Um time que tinha até Oberdan Cattani como reserva, depois de uma atuação contestada contra o Juventus de Turim.

O Maracanã naquele dia recebeu 82.892 pagantes . Pouco para os cerca de 15 milhões de palestrinos, palmeirenses, alviverdes, fanáticos...campeões.

Parabéns a nação verde. Desde o menor torcedor até o maior. Desde o verde mais claro até o limão. Desde Ademir da Guia até o pior dos jogadores. Desde Palmeiras até sempre Palmeiras. Vá, Palestra, que a luta o aguarda no gramado há quase 97 anos. Sempre aguardará. E o verdadeiro palmeirense será sempre verde. Será sempre campeão mundial de 1951.

                                                                                                               Guilherme Cimatti

O velho Gladiador voltou

É preciso garra para vestir a camisa do Palmeiras. Não basta apenas ser bom jogador. Tem que ralar dentro dos gramados. O toque precisa ser diferenciado e a garra, equivalente. Não é qualquer um que veste o manto palmeirense. Convenhamos: a camisa verde caiu muito bem em Kleber.

As últimas semanas foram extremamente polêmicas nos bastidores alviverdes. O Flamengo tentou contratar o Gladiador, sem falar antes com o Palmeiras. Discutiu até o salário do ídolo do Verdão. Kleber balançou, e quase aceitou a ideia. Fato que causou alvoroço e fumaça nos bastidores do clube.

Até o vice-presidente Frizzo entrou na dança. O Gladiador chamou o dirigente de sem caráter. Tudo levava a crer que Kleber estava forçando sua saída do Palmeiras. Alguns até o chamaram de mercenário. Todavia, o camisa 30 permaneceu no time. E ontem honrou a camisa que veste como sempre fez.


Kleber foi Kleber, do começo ao final. Foi o jogador que não vinha sendo, não vinha jogando. O problema da assistência, ou a falta dela, permanece no Palmeiras. Tudo indica que Valdívia acabe com esta sina, que persiste nos pés de Patrik, passava pelos de Rivaldo e termina em Dinei. Mas o time tem garra.

Ontem o Gladiador superou as expectativas. Correu, jogou, sofreu pênalti (não marcado) e quase brigou. Com ele é assim mesmo, com problema ou sem, não tem mole. O Flamengo não queria devolver a bola e Kleber saiu jogando, em direção ao gol e, por pouco, a bola não enlouqueceu a torcida verde. Terá que brigar contra os grandes e os anões (Gladiadores duelavam com anões) do futebol brasieiro. O camisa 30 também cabeceou no chão e colocou o pé aonde não devia. Bateu a perna no gramado e ficou no Palmeiras. Para, quem sabe, nunca mais sair.

                                                                                                            Guilherme Cimatti                                                                                                                             

Pós-jogo: Palmeiras x Flamengo

Depois das grandes polemicas envolvendo Palmeiras e Flamengo, os dois times entraram em campo com grande expectativa, numa partida que prometia muita emoção.

O jogo começou pegado. Nos dois primeiros lances, duas chegadas mais fortes, uma pra cada lado. Invicto em casa e embalado por uma torcida que fazia uma linda festa, o Verdão tentava impor seu ritmo e, aos 7 minutos, Luan fez a primeira finalização do time. O Palmeiras encontrava dificuldades para passar da forte marcação flamenguista e, tentando forçar, errava alguns passes. O Flamengo começou a atacar também e, aos 18, Thiago Neves chutou para uma boa defesa de Marcos. Logo depois, Kleber foi deslocado dentro da área, mas o árbitro nada marcou, para irritação da torcida.

Aos 24 minutos, Assunção bateu falta com perigo, ao lado do gol de Felipe. 5 minutos depois, Kleber e Maikon Leite fizeram boa jogada e conseguiram um escanteio. Na cobrança, Assunção quase fez o gol olímpico. Aos 32, Thiago Heleno cobrou falta com força e fez a torcida levantar, mas a bola passou ao lado do gol. Perto do fim do primeiro tempo, Maikon Leite teve boa chance, mas não aproveitou.

Logo no início do segundo tempo, o Palmeiras foi pra cima e Gabriel Silva finalizou pra fora. Os dois times buscavam bastante o ataque e arriscavam alguns chutes ao gol. Aos 12 minutos, mesmo num lance que já havia sido parado, Marcos fez uma belíssima defesa, arrancando aplausos da torcida que apoiava. Tentando dar um fôlego a mais do meio pra frente, Felipão promoveu a entrada de Tinga no lugar de um apagado Patrik. Sem muito resultado, o jogo esfriou e foi se arrastando lentamente, sem grandes chances de gol. Felipão mexeu novamente e colocou Dinei em campo, no lugar de Maikon Leite. Aos 34, mais uma boa defesa do goleiro Marcos, dessa vez em cobraça de falta de Ronaldinho. Também em cobrança de falta e depois de escanteio, Assunção voltou a assustar o Flamengo. Quase no fim do jogo, uma confusão envolvendo os jogadores desviou a atenção da partida que, quando recomeçou, logo terminou.

Mesmo com a torcida gritando do começo ao fim, o Palmeiras não conseguiu fazer uma boa partida. Foram muitos passes errados e alguns erros que não se pode cometer. Sem criatividade nenhuma no meio campo, o time não conseguir fazer boas jogadas como era esperado e o resultado ficou mesmo no 0x0.

Agora, o Verdão volta a jogar no dia 24, domingo, contra o Fluminense, fora de casa.

                                                                                                                                                                                Augusto Cesar

Pré-jogo: Palmeiras x Flamengo

Depois de ser adiado para o fiasco do Brasil na Copa América, o jogo entre Palmeiras e Flamengo pela 10ª rodada Campeonato Brasileiro acontecerá hoje, quarta-feira, ás 21h50 no  Pacaembu.

A novidade na relação é Kleber que, depois da novela que envolveu seu nome e três jogos sem atuar pelo Palmeiras, treinou sem sentir dores e pode até começar jogando. Outra novidade é Thiago Heleno, que volta de suspensão e com certeza estará no time titular.

Os desfalques estão do meio para frente: Lincoln, que está em negociação, tem 6 jogos e se atuar novamente pelo clube não poderá mais ser negociado. Caso parecido com o de Welligton Paulista, que está em baixa com Felipão e pode estar de saída como o primeiro. Outro que não joga é Valdívia, que estava disputando a Copa América pelo Chile e só começa a treinar nesta quarta-feira, ficando a disposição apenas para domingo. Pierre, ídolo da torcida, também não foi relacionado.

Os reforços Henrique e Gerley ainda precisarão ganhar condicionamento e entrosamento para jogar.

Os relacionados para o jogo contra o Flamengo são:

Goleiros: Marcos e Deola
Laterais: Cicinho, Gabriel Silva e Rivaldo
Zagueiros: Thiago Heleno, Maurício Ramos e Leandro Amaro
Volantes: Márcio Araújo, Marcos Assunção, Chico e João Vitor
Meias: Patrik e Tinga
Atacantes: Kleber, Maikon Leite, Luan, Vinícius e Dinei

                                                                                                                                  Caio Marques

Solidez defensiva candidata o Palmeiras ao título

O mestre Felipão vem fazendo um belo trabalho no time do Palmeiras. Em seu melhor estilo, o time defende-se como um gigante. Por vezes, o adversário nem é tão grande assim, pode até ser minusculo, mas é desta maneira que o alviverde vence. É deste jeito que o clube de Palestra Itália surge como um dos favoritos ao título brasileiro.

O campeonato nacional é longo. São meses de busca por pontuação. E, para vencer, precisa-se de um elenco repleto de bons jogadores. O Palmeiras, deste ano, está longe de jogar um futebol que encha os olhos de seus torcedores. Bola que transmita euforia em relação a imprensa. Muito pelo contrário. É um jogo duro, na raça. Time de vitória.

Há de se destacar o excelente poder defensivo alviverde. Ninguém defende como o Palmeiras no Brasileirão. Porém, nem tudo é tão alegre assim: por enorme ironia, até pouco tempo atrás, nossa defesa era absolutamente lenta. Não sabia sair jogando com passes lúcidos e, quando deparava-se a um atacante rápido, sofria bastante.

O forte deste time é o meio de campo. A dupla de volantes palestrina, Marcio Araújo e Marcos Assunção, é quem vem fazendo a diferença. São os suportes que tornam o time mais estável. O time adversário tem de 'penar' para chegar ao setor defensivo do verdão. Na maioria das vezes, acaba sendo desarmado.

Até porque, temos Luan, que mais marca adversários que marca gols. É um atacante diferente. Um falso ofensivo, que defende mais que ataca. Além disso, disponibiliza-se também de sua forte arrancada. Em pouco tempo, pode chegar ao gol.

Cicinho é outro velocista. Ataca com enorme eficiência e defende muito bem.

Agora chegou o nosso melhor zagueiro dos últimos anos. Henrique que, diferentemente de Mauricio Ramos e Thiago Heleno, possui boa velocidade, técnica e poder de sair jogando. Sabe distribuir o jogo. Sabe guardar o gol. É mestre em vencer, em conquistar títulos, lembram do Paulista de 2008?

Gol que guarda uma caixa de ouro. Felipão não deixa ninguém chegar perto. E, por ironia, quem pode usufruir desta riqueza é o próprio Palmeiras, quando conquistar o Campeonato Brasileiro de 2011. A caixa dourada do torneio nacional pode vir parar no Palestra Itália. Afinal, o troféu nem sempre vê somente a beleza, e sim o tempero vencedor que recheia um time.

                                                                                                                        Guilherme Cimatti

O Xerifão voltou

O zagueiro Henrique Adriano Buss, de 25 anos, está muito próximo de ser anunciado como reforço do Palmeiras, por onde jogou em 2008 e foi campeão paulista.


Dono de uma tática invejável, o reforço é muito bem visto por Felipão, onde dá ênfase ao posicionamento, marcação e defesa sólida. Juntamente com boas lembranças deixadas em 2008, Henrique chega para ajudar o sistema defensivo do Palmeiras e disputará a vaga com Leandro Amaro e Mauricio Ramos, para jogar ao lado de Thiago Heleno, titular absoluto.


Além de agradar aos companheiros de equipe, a torcida palmeirense também vibrou com a provável chegada do zagueiro no Palestra, pois quando esteve por aqui, sempre foi muito bem, se mantendo acima de média em relação aos demais zagueiros.


O interesse em trazer o zagueiro de volta já não é de hoje, porém, empecilhos financeiros e a liberação do Barcelona atravancaram a possibilidade do jogador de vestir a camisa verde.


Mas após um longo período em negociação, está tudo encaminhado entre clube e jogador, como informou o grande Alex Muller.
                                         
                                                                                                                                                                                                                                         André Pilha

Consistência e aplicação tática contra o Santos

Passado um dia após o jogo contra o Santos, hora de apontar os principais destaques da partida. O time, que fez uma boa partida, não apresentou os erros cometidos contra o America-MG.

Com a volta de Gabriel Silva, o lado esquerdo ficou muito melhor. Com uma boa presença de Luan pelo setor, tanto defendendo quanto atacando, o atacante voltou a mostrar o por que de Felipão confiar e insistir nele. Com jogadas rápidas, esse setor do campo deu trabalho a equipe do Santos.

Pelo lado direito, Cicinho soube defender e atacar nos momentos certos. Maikon Leite brilhou com seu gol, mas errou alguns lances ao tentar fazer jogadas indiviuais. É sempre uma boa saída no contra ataque.

Os jogadores de meio fizeram o básico. Márcio Araújo continua com sua regularidade. Patrik deu uma movimentação maior na parte ofensiva e cumpriu bem seu papel, culminando sua exibição com um belo gol. A zaga, apesar de alguns erros, não chegou a comprometer. Marcos foi seguro o jogo todo.

Encerrando, Felipão mostrou que o forte é mesmo a consistência e a aplicação tática. Todos os jogadores fizeram exatamente o que tinham de fazer. Destaque, mais uma vez, para as jogadas laterais. E no fim uma bela vitória!

                                                                                                  Augusto Cesar

O imbróglio e a imagem de Kleber

O caso Kleber é complicado. O  Flamengo fez uma proposta pelo jogador alviverde, que chega a R$ 7 milhões pelos 50% pertencentes ao Palmeiras e, mesmo a proposta não sendo muito alta, o Flamengo propôs um salário duas vezes maior, no qual deixou Kleber muito satisfeito. O presidente Arnaldo Tirone já disse que não tem a intenção de vender o atacante, apenas se o clube carioca cobrir o valor da multa rescisória e, neste caso, seria praticamente impossível segurar o jogador.

Kleber tem cinco anos de contrato com o Palmeiras e acaba de cumprir o primeiro. Segundo a diretoria, a multa rescisória firmada na assinatura do vínculo era de R$ 159 milhões, baseada no salário anual do jogador. Como já se passou uma temporada, esse valor caiu em 10% e hoje é de R$ 143,6 milhões. Seu salário é menor que os de Valdivia e Lincoln.

Como disse anteriormente, o valor salarial proposto pelo Flamengo é muito bom, e nesse meio tempo de rumor até proposta, Kleber teve uma contusão muscular. Com isso, muitos começaram a noticiar uma suposta forçada do atacante e seu empresário para uma breve transferência ao Flamengo.

Neste sábado (09/07) ocorreu um fato inusitado, kleber recusou-se concentar com o time para o clássico de domingo contra o santos, alegando ainda problemas na coxa. Mas na manhã de sexta-feira (08/07), o jogador foi liberado pelo departamento médico para qualquer atividade.

A um ano atrás, quando ainda estava no Cruzeiro e por influência de seu empresário, Giuseppe Dioguardi, o atacante forçou sua saída para o Palmeiras. Caso que se repete esse ano. Seu empresário faz de tudo para valorizá-lo e, com isso, fica toda essa novela, que com certeza terá novos capítulos ao longo da semana.

Para muitos palmeirenses da nova geração, Kleber é tratado como um ídolo apelidado "Gladiador". Ídolo ? Pelo que sei, para um jogador chegar nesse patamar precisa ganhar vários títulos, em vez de ficar criando lesões para se valorizar em um time grande como o Verdão. Quer saber o que é ídolo ? Um exemplo que está na cara das pessoas: Marcos, o nosso verdadeiro ídolo, que em 2003 recebeu uma proposta milionária do Arsenal e resolveu ficar por amor ao Clube. Para os palestrinos de longa data, podemos citar Ademir da Guia, que assinava cheques em branco com o time e só depois iria saber quanto receberia pra jogar.

Saindo ou não do clube, a imagem de Kleber frente a torcida está desgatada e talvez já não seja tão reverenciado como antes, precisando assim, caso continue a vestir nossa camisa, reconquistar o carinho e a confiança dos torcedores.

                                                                                                               Caio Marques

Pós-jogo: Palmeiras x Santos

A partida começou com as duas equipes não arriscando muito as jogadas de ataque, enfrentavam dificuldades para escapar da marcação de ambos os lados. O Santos foi o primeiro a chegar ao gol do adversário. Diogo fez boa jogada do lado esquerdo de ataque, driblou Cicinho e chutou forte, mas a bola bateu na rede do lado de fora do gol de Marcos.

O Palmeiras, que só havia arriscado um chute de pouco perigo do atacante Dinei de fora da área, abriu o placar na primeira grande jogada de ataque. Aos 20 minutos, Luan fez uma grande jogada, driblou dois marcadores e trocou para Maikon Leite, que ainda driblou o goleiro Rafael antes de fazer o gol. Jogador do Santos nos últimos três anos, Maikon Leite não comemorou o gol.

Após o gol, o Palmeiras começou a dominar as ações do jogo e não demorou em ampliar o placar. Aos 29 minutos, Marcos Assunção cobrou escanteio “fechado” na pequena área, o zagueiro Mauricio Ramos subiu mais alto que o goleiro Rafael, e desviou de cabeça para fazer o segundo gol.

Se não bastasse, o Palmeiras encerrou o primeiro tempo com um golaço do meia Patrick. A jogada começou com o lateral-direito Pará, que perdeu a bola no ataque, e não conseguiu se recuperar na jogada. Luan passou em velocidade pelo lateral, e cruzou para Márcio Araujo, que não conseguiu finalizar, mas no corte de Possebon, a bola sobrou para Patrick, que chutou forte, acertou o ângulo direito de Rafael, e marcou um lindo gol.

Na segunda etapa, o técnico Muricy Ramalho voltou com duas alterações: colocou Felipe Anderson e Roger nas vagas de Rychely e Possebon, respectivamente. As substituições ajudaram o Santos a evitar os apoios dos laterais do Palmeiras. No entanto, a equipe não evoluiu no setor de ataque.

No segundo tempo, os santistas só conseguiram assustar o goleiro Marcos aos 18 minutos. O jovem Tiago Alves, que também entrou na etapa final, driblou Marcos Assunção e chutou cruzado, mas a bola acertou a rede do lado de fora. Felipão sacou Maikon Leite e Patrick na segunda etapa e apenas administrou o resultado, que terminou com o placar do primeiro tempo: 3 a 0.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 18 pontos e agora ocupa a quarta posição. Na próxima rodada, o time receberá o Flamengo, 2º colocado.

                                                                                                      Retirado do IG Palmeiras

Paixão nacional e o amor verde e branco

Como todos nós sabemos, o futebol é inspiração em todo o mundo, mas o país que melhor mostra sua magia é o Brasil. A ginga, a raça, a habilidade, a alegria com a bola nos pés, a vibração e a emoção da torcida nas arquibancadas, o espírito contagiante do torcedor brasileiro. Aquela expressão de tristeza quando seu time perde, a vontade de chorar quando a bola passa perto da trave, a emoção do campeonato conquistado, isso é futebol brasileiro.

Melhor do que ver a paixão nacional é ver o manto sagrado verde e branco entrando em campo, prontos para mais uma batalha. Onze guerreiros diante de um adversário, só que mais de 16 milhões junto com eles. Corações acelerados quando se ouve o hino de uma nação, a nação que canta e vibra por nosso alviverde imponente, cada um em sua casa, mas todos juntos aos onze guerreiros que honrarão a nossa história.

Só quem conhece o que é ser palmeirense pode dizer o quão é gratificante bater no peito e dizer: sou Palmeiras! História se conquista a cada título, mas independentemente disso, temos a história escrita em nossos corações. Desde quando nascemos palmeirenses, nosso coração, nossa vontade, nosso amor são maiores que todos os possíveis títulos, pois a nossa única conquista necessária é a força do nosso sentimento pelo grandioso Palmeiras!

Vestimos o manto sagrado por prazer. Torcemos e vibramos a cada jogo porque nosso amor é maior do que qualquer derrota. O amor pelo Palmeiras vai além do que podemos imaginar. É uma nação diante de um time, um sentimento inigualável diante de qualquer paixão. Isso, na verdade, é um amor nacional, o amor verde e branco!   

         

                                                                                                             Jeferson  Rodrigues

Pré-jogo: Palmeiras x Santos

Pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras receberá o Santos, 14º colocado, no estádio do Pacaembu neste domingo às 18h30.

Com a grande dúvida se Kleber irá jogar ou não, o Palmeiras enfrenta um time mesclado do Santos para defender um tabu de quase 2 anos sem perder para o time praiano e também para voltar ao grupo dos 4 melhores colocados.

Uma boa notícia é que Marcos volta ao time titular. Pierre, de fora da útima lista, também figura novamente entre os atletas. Por outro lado, Lincoln, titular no jogo passado, sequer foi relacionado para a partida, evidenciando a insatisfação do treinador.

Confira todos os relacionados:

Goleiros: Marcos Deola e Raphael Alemão
Laterais: Paulo Henrique, Cicinho e Gabriel Silva
Zagueiros: Leandro Amaro e Maurício Ramos
Volantes: Márcio Araújo, Marcos Assunção, Pierre, Chico e João Vitor
Meias: Patrik, Tinga
Atacantes: Luan, Wellington Paulista, Dinei, Vinicius, Maikon Leite e Kleber (?)

*Foi confirmada a ausência de Kleber da concentração e o mesmo não enfrentará o Santos.

                                                                                                               André Pilha

Ídolos?

Pegando um gancho em toda essa confusão envolvendo a saída de Kleber (a qual já passou dos limites), decidi expor minha opinião sobre as pessoas que são idolotradas atualmente no Palmeiras.

Klebér, sem dúvidas, é reverenciado pela nova linhagem de torcedores. Com certeza é bem popular entre a maioria dos Palmeirenses e ganhou até apelido de Gladiador. O mesmo acontece com Valdívia que, em sua primeira passagem, fez os olhos dos torcedores brilharem com seu futebol. Logo, são ídolos de suas gerações. Mas em ambos os casos, os jogadores saíram tendo conquistado apenas um título, de pouca expressão. Além, juraram amor ao Palmeiras, mas atitudes não demontraram o mesmo que as palavras (principalmente Kleber, independente do final dessa novela).

Pierre também tem um grande carinho da torcida, tendo conquistado os mesmos títulos que os acima citados. Mas talvez o jogador, que nem aparece tanto, tenha feito mais coisas pelo clube. Recusou propostas altas, ficou no time, lutou, vibrou e, mesmo no período em que está afastado, continua alegando amor ao clube, sempre buscando dar a volta por cima. Se entrega totalmente dentro e fora de campo.

Temos também Marcos e Felipão. O primeiro, sempre disse amar o time e provou com suas atitudes, como no caso em que recusou ganhar milhões no Arsenal para jogar a Série B, ou mesmo em casos mais simples, quando fala com o coração após uma partida em que o time não vai bem. Ainda por cima, conquistou quase tudo que podia em todo esse tempo no clube. O treinador, por sua vez, levou o Palmeiras ao auge, o título da Libertadores. Hoje, suporta pressão de todos os lados e defende a entidade com unhas e dentes.

Logo, levando em conta a história e a contribuição de cada um para o Palmeiras, só aponto como ídolos de verdade os dois últimos: São Marcos e Felipão. Kleber, Valdívia e Pierre, digamos, são ícones. Ícones que, claro, podem se tornar ídolos, mas precisam de muito para conseguir tal feito.

                                                                                                     Augusto Cesar

Empate em Sete Lagoas deixa marcas mais uma vez

O empate em Minas Gerais mais uma vez escancarou para os torcedores alvi-verdes o que nosso técnico vem reclamando há tempo. A falta de jogadores em certas posições, o desgaste de jogadores com a torcida, a incessante e um tanto inoperante busca por reforços.

Nas posições mais carentes, a lateral esquerda e o meio campo. Gabriel Silva, mesmo que não tenha jogado ontem, não consegue se tornar dono da posição. Rivaldo, o mais desgastado com os palmeirenses e que joga improvisado por ali, não consegue render desde que chegou. De Chico, fica claro que não é a função dele.
Seria necessário a contratação de um bom nome para se manter na posição.

Já no meio campo, temos Valdívia. O meia ainda não chegou a brilhar desde que voltou e vive de lampejos, como diria Roberto Avallone. Mas enquanto ele disputa a Copa América, ficamos com Lincoln e Patrik. O primeiro possui muita técnica, mas confesso, esperava mais dele no clube. A torcida já não anda tão paciente com ele e o treinador também não. Enquanto isso, o garoto tenta se firmar, mas não consegue uma sequência e mantém-se irregular. Tinga é mais um segundo volante que, entretanto, esqueceu o futebol na Ponte Preta.

O treinador já disse que mais um ou dois jogadores podem deixar o Verdão. E também disse que busca um meia lançador pra fazer Maikon Leite jogar. Há boas opções no mercado? Quem deveria ser contratado para essas posições? Vamos ver qual será a manobra de Felipão e torcer para que ele acerte mais essa.

                                                                                                          Augusto Cesar

Pós-jogo: América-MG x Palmeiras

Em busca da vice-liderança, Felipão surpreendeu e escalou o time com Chico na lateral esquerda, no lugar do contestado (e muito) Rivaldo. Adriano Michael Jackson, outro que era esperado como opção no banco, foi cortado de última hora. Isso porque o jogador foi vendido para um time chinês e não jogará mais pelo Palmeiras.

No começo do jogo, o que chamava a atenção era o alto número de faltas. Aos 10 minutos, Cicinho arriscou de longe e deu o primeiro chute do Verdão ao gol. O lance mais perigoso, no entanto, aconteceu aos 19 e a favor do time mineiro. Marcos Rocha arriscou de primeira de fora da área e a bola passou perto do gol de Deola. 11 minutos mais tarde, o América voltou a levar perigo, dessa vez em cobrança de falta. Deola segurou firme. Aos 35 minutos, Luan fez boa jogada e arriscou pro gol, obrigando o goleiro a jogar a bola para escanteio. Marcos Assunção também teve sua chance, de falta, mas mandou a bola por cima. Parou por aí. Sem criatividade dos dois lados, o jogo se arrastou e o árbitrou apitou o fim da partida aos 45.

Antes de recomeçar o jogo, Thiago Heleno discutiu com o árbitro e tomou o cartão amarelo, que o deixa fora do clássico contra o Santos. Os dois times voltaram iguais para o segundo tempo e o jogo começou como terminou o primeiro: ruim. Com 10 minutos, o time mineiro teve uma boa chance de fazer o gol, mas o ataque se atrapalhou e não concluiu. Com o Palmeiras mal, o treinador resolveu mexer. Entraram Patrik e Dinei nos lugares de Lincoln e W. Paulista, respectivamente. A primeira chance alvi-verde na segunda etapa foi com Luan, arriscando mais uma vez de fora da área. Aos 20 minutos, em rápido contra-ataque, o América inaugurou o placar com Alessandro. Com o gol, o jogo esquentou e o Palmeiras acordou. Aos 30, em jogada de bola parada, Mauricio Ramos empatou o jogo, após confusão na área. Logo após o empate, Felipão decidiu mexer novamente e tirou Cicinho, para fazer entrar João Vitor. O Verdão tentou pressionar após o gol de empate, mas não criou grandes chances (Maikon Leite arriscou de fora, sem muito perigo) e o árbitro encerrou a partida aos 48 minutos.

O Verdão continua sem vencer fora de casa. Hoje, faltou criatividade ao time de Luiz Felipe Scolari. Ninguém conseguiu brilhar. Com esse resultado, o Palmeiras termina a rodada na 5ª posição e agora enfrentará o Santos, domingo, no Pacaembu.

Pré-jogo: América-MG x Palmeiras

Pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras viajará até Sete Lagoas para enfrentar o América-MG, 18º colocado.

Dessa vez, Marcos não irá com o grupo. O goleiro será poupado para evitar as dores no joelho que o incomoda. Logo, Deola será o titular e fará sua 1ª partida no Brasileirão.  Kleber, que chegou a treinar com o time, também não estará em campo. O Gladiador continuará o tratamento de seu edema e deve retornar no domingo, no clássico com o Santos.

A escalação deverá ser a mesma da última partida, com exceção de Deola. Confira todos os relacionados:

Goleiros: Deola e Raphael Alemão

Laterais: Rivaldo e Cicinho 
Zagueiros: Thiago Heleno, Leandro Amaro e Maurício Ramos 
Volantes: Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga, Chico e João Vitor 
Meias: Lincoln e Patrik 
Atacantes: Adriano, Luan, Wellington Paulista, Dinei e Maikon Leite